Ambiente: percepções 2024

129 Delio Endres Júnior, Bethania Volmer Spiecher, Joshua Tomazzoli Klauck, Catiuscia Marcon e Annette Droste çada de Extinção do RS, C. intermedia é classificada como vulnerável (VU), enquanto C. tigrina e C. purpurata estão na categoria Em Perigo (EN) (Rio Grande do Sul, 2014). No Livro Vermelho da Flora do Brasil, estas espécies estão na categoria VU, o que é justificado pelo depauperamento de seus hábitats e porque elas são coletadas irregularmente da natureza (Menini Neto et al., 2013). Isso vem ao encontro do trazido no mapa conceitual, pois após Cattleya surge o termo flores, por conta das belas florações que estas plantas produzem, e que lhes conferem importância na ornamentação, para a beleza cênica dos ambientes. Isso gera também importância histórica, cultural e econômica para estas orquídeas no RS (Hübner, 2013). Infelizmente, a exploração indevida faz com que elas sejam ameaçadas de desaparecerem de seus hábitats naturais. Cattleya purpurata, por exemplo, é considerada extinta em São Paulo e no Rio de Janeiro (dois dos quatro estados em que tem registros históricos), não sendo registradas novas ocorrências há 94 e 114 anos, respectivamente (Menini Neto et al., 2013). Isso reforça a importância de ações de conservação e de preservação (conceitos que surgem no mapa a partir de ameaçada de extinção) para a espécie nos estados onde ainda ocorre.

RkJQdWJsaXNoZXIy MjEzNzYz