Ambiente: percepções 2024

Apresentação 14 vataí, os autores concentram a pesquisa na importância dos Comitês de Bacias Hidrográficas, na complexidade da gestão de uma bacia hidrográfica e na diversidade de atores envolvidos, o que demanda dos comitês irem além da mera conformidade com requisitos legais. Foi realizada uma análise documental e nos sites dos Comitês com base na Lei n.º 9.433/1997, que reges as ações dos Comitês, comparando as práticas de gestão. Os itens avaliados foram: i] Promoção do debate das questões relacionadas a recursos hídricos; ii] Gestão de conflitos relacionados aos recursos hídricos; iii] Aprovação do Plano de Recursos Hídricos da bacia; iv] Execução do Plano de Recursos Hídricos da bacia; v] Proposições ao Conselho Nacional e aos Conselhos Estaduais de Recursos Hídricos; vi] Mecanismos de cobrança pelo uso de recursos hídricos; vii] Critérios de rateio de custo das obras de interesse comum ou coletivo. No nono capítulo, A Educação Ambiental como Estratégia no Planejamento e Gestão da Bacia Hidrográfica do Rio dos Sinos é realizada uma discussão sobre a importância da educação ambiental na gestão de bacias hidrográficas. O estudo inicia refletindo sobre o estresse hídrico, degradação, cenário de escassez, principais desafios no contexto de mudanças climáticas para a gestão sustentável dos recursos hídricos e o alcance estabelecido na Agenda 2023. A educação ambiental é apontada no estudo como uma estratégia para articular e promover ações socioambientais nas bacias hidrográficas, pela possibilidade que oferece de interação interdisciplinar, participativa e holística. Encerrando a coletânea, o décimo capítulo, A Influência da Demanda de Água para Irrigação na Disponibilidade Hídrica para o Consumo Humano na Bacia do Rio dos Sinos, volta-se à construção de cenários para auxiliar na avaliação de possível estresse e escassez hídrica pelo uso da água para irrigação de plantações de arroz na Bacia Hidrográfica do Rio dos Sinos, que é responsável pelo abastecimento de mais de 1 milhão de habitantes. Os cenários construídos, possibilitam observar que o aumento da demanda de água para irrigação eleva o risco de escassez hídrica, principalmente, no trecho baixo da bacia. Temos certeza de que a obra apresentada proporcionará a seus leitores uma visão profunda sobre questões que sensibilizam a sociedade civil, gestores públicos e privados, relacionadas aos im-

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