149 Julyana Sthéfanie Simões Matos, Lennon Gabriel Ribas Severo, Valessa Santos, Daniela Müller de Quevedo e Haide Maria Hupffer Viana e Ignotti (2013) e Frohlich (2022) já verificaram as questões da climatologia com a incidência de dengue em diversas áreas do país, entretanto, na Região do Vale do Rio dos Sinos pouco se sabe acerca das correlações diretas entre estas variáveis e a incidência de dengue. Desta forma, pretende-se avaliar as variáveis climáticas em relação à incidência de dengue em um município da Região do Vale do Rio dos Sinos/RS, tendo-se como problema de pesquisa a seguinte questão: “É possível identificar correlação entre os números de casos de dengue no município escolhido com a climatologia local (precipitações e temperatura)?” Como objetivo geral busca-se relacionar dados climáticos (precipitação, temperatura e umidade) com o número de casos de dengue e o ciclo biológico de Aedes aegypti em um Município do Vale do Rio dos Sinos/RS nos anos de 2019 a 2022. Para atendem ao objetivo geral, elencam-se os seguintes objetivos específicos: i] Examinar como a literatura se posiciona sobre o comportamento da dengue em relação as variáveis climáticas; ii] Identificar o número de casos de dengue documentados pela secretaria de Saúde, de umMunicípio do Vale do Rio dos Sinos, no período de 2019 a 2022; iii] Examinar os dados de temperatura e precipitação de umMunicípio do Vale do Rio dos Sinos, no período de 2019 a 2022; iv] Identificar se a influência da temperatura e precipitação é um fator para o aumento do quadro da dengue. A metodologia baseou-se em pesquisa de dados em bancos de dados públicos e bancos de dados da Vigilância Epidemiológica municipal, com aplicação de metodologia estatística para verificar a correlação entre as variáveis climáticas estudadas e o quantitativo de casos autóctones de dengue na área objeto de estudo. Integram este capítulo a fundamentação teórica, metodologia, resultados e discussão com considerações finais referentes às conclusões obtidas. 2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA O aquecimento global aumenta de maneira acelerada, gerando impactos para a agricultura, energia, abastecimento, ecossistemas, transporte e saúde. Atualmente, 50% da população vive em
RkJQdWJsaXNoZXIy MjEzNzYz