153 Julyana Sthéfanie Simões Matos, Lennon Gabriel Ribas Severo, Valessa Santos, Daniela Müller de Quevedo e Haide Maria Hupffer tentável (ODS) da ONU, que visam a saúde integral, através do desenvolvimento de ações envolvendo a humanidade e o planeta. Destaca- -se o ODS 3, saúde e bem-estar para todos, que objetiva garantir uma vida saudável e promoção de bem-estar para todos, independentemente da idade. Como ações para atender o ODS 3, busca-se reduzir complicações gestacionais e consequente redução da mortalidade materna, evitar a morte infantil, promover a saúde mental, reduzir significativamente doenças transmitidas pela água e outras doenças transmissíveis e acabar com doenças tropicais negligenciadas, até o ano de 2030. De igual forma, cita-se também o ODS 13, denominado ação contra a mudança global do clima, que visa a implementação de medidas urgentes para combater as mudanças climáticas e seus impactos. O ODS 13 objetiva realizar a integração de políticas, estratégias e planejamento social com as mudanças climáticas, além de melhorar a educação e conscientização da população (ONU, 2015). Oliveira (2020) aponta que a dengue tem causado preocupação por ser um problema de saúde pública mundial. Os países tropicais são os mais atingidos em função de suas características ambientais, climáticas e sociais. Contudo, o Ministério da Saúde, destacou ainda que “fatores como a variação climática e aumento das chuvas no período em todo o país, o grande número de pessoas suscetíveis às doenças e a mudança na circulação de sorotipo do vírus são fatores que podem ter contribuído para o crescimento dos casos de dengue”. Conforme Fahl e Adamczyk (2016) a partir da primeira epidemia registrada no país em 1986, a dengue tornou-se questão de saúde pública nacional. O primeiro caso registrado no Rio Grande do Sul ocorreu em 1996. Porém, o primeiro caso autóctone da doença foi registrado apenas em janeiro de 2007. Desde então, diversas áreas do conhecimento têm dedicado esforços e recursos no estudo de seu controle e tratamento. De acordo com o Painel de Casos de Dengue do Rio Grande do Sul, disponibilizado pelo Centro Estadual de Vigilância em Saúde RS (CEVS), os casos de dengue, no período entre 2019 e 2022 vêm subindo alarmantemente, conforme demonstrado no Quadro 1.
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