Ambiente: percepções 2024

Relação de casos confirmados de dengue com as projeções climáticas em ummunicípio da região do Vale do Rio dos Sinos/RS 164 5. RESULTADOS E DISCUSSÃO Mediante os dados analisados e os gráficos gerados foi possível verificar a correlação entre as diversas variáveis analisadas. Na figura a seguir apresenta-se a relação entre precipitação acumulada e quantitativo de casos. Figura 05: Correlação entre precipitação acumulada e número de casos autóctones de dengue entre os anos de 2019 à 2022. Fonte: Os autores (2023). Analisado a figura 05 observa-se que no transcorrer do período em estudo, mesmo entre os meses do ano de 2022 onde ocorreu o pico de casos autóctones confirmados, a precipitação acumulada se mantém na média, ou seja, não há variações na precipitação acumulada durante o período avaliado, tampouco no período de maior pico da doença. Gabriel et al. (2018) encontraram em seu estudo, referente a cidade de Ribeirão Preto no Estado de São Paulo, que a correlação entre o número de casos de dengue e a precipitação pluviométrica não foi observada para o mesmo mês de análise (lag 0). Dessa forma, considerando que o vetor da dengue leva de 8 a 10 dias para completar seu ciclo (ovo, larva, pupa e adultos) e sobrevive, em média, 30 dias, torna-se necessário considerar o conceito de time lag.

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