Ambiente: percepções 2024

Relação de casos confirmados de dengue com as projeções climáticas em ummunicípio da região do Vale do Rio dos Sinos/RS 166 Observando-se a figura 07 nota-se que as temperaturas mínimas estão com tendência negativa, entretanto, o seu comportamento é irregular durante o período commaior ocorrência de casos. Carneiro et al. (2017) citam que os picos de temperatura coincidem com os picos epidêmicos por muitas vezes, contudo, mesmo que esta relação seja clara, não houve significância estatística entre elas. Desta forma, assim como estes autores não encontraram correlação estatística positiva, para Novo Hamburgo/RS, para esta variável e período avaliados, também não ocorreu correlação positiva para as variáveis temperatura e casos de dengue. A avaliação das variáveis climáticas para o período e município estudados, como já supracitado, inclui a variável Umidade, descrita no que segue: Figura 08: Correlação entre umidade relativa e número de casos autóctones de dengue entre os anos de 2019 à 2022. Fonte: Os autores (2023). Analisando a figura 08, verificamos que a umidade relativa no período manteve uma característica crescente, sendo que quando houve pico no registro de casos de dengue ocorreu também o período com característica de maior umidade. Durante todo o período, independentemente do número de casos presentes, a umidade relativa manteve-se acima de 70%.

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