179 Thaís Fátima Rodrigues, Adroaldo de Lima, Cleiton Luís Boufleuher, Alexandre Sita e Haide Maria Hupffer viromental, Social and Governance) surgiu pela primeira vez nos anos 2000, no relatório Who Cares Wins liderado pela Organização das Nações Unidas (ONU), onde houve a preocupação de incorporar os temas citados nas transações empresariais. O conceito ESG é amplo e aborda desde a pegada de carbono até as práticas trabalhistas e a corrupção (Irigaray; Stocker, 2022). A sustentabilidade das empresas é vista de forma primordial na tomada de decisões. O índice que mostra a verdadeira sustentabilidade, não o greenwashing, está sendo valorizado de forma crescente pelo mercado, trazendo mais rentabilidade para aqueles que adotam. Em comparação ao tripé da sustentabilidade, pode ser observado no ESG a mudança do pilar econômico para o de governança, englobando alémdo resultado comercial, mas tambémquestões trabalhistas, comitês de auditoria, conduta corporativa e o combate à corrupção (Costa; Ferezin, 2021). As práticas que cada pilar da sigla ESG representa estão apresentadas no Quadro 1. Quadro 1 – Práticas relacionadas ao ESG AMBIENTAL Alternativas sustentáveis para impacto no meio ambiente Redução na emissão de poluentes Gestão de resíduos Inovação em produtos e embalagens SOCIAL Aderência aos direitos trabalhistas Saúde e segurança no trabalho Diversidade e inclusão Atuação com a comunidade GOVERNANÇA Adoção de políticas para o controle de processos Políticas anticorrupção Transparência na política de remuneração de diretores Prestação de contas e responsabilidade corporativa Valores e postura ética e moral Fonte: Adaptado de Sebrae (2022) O ESG não é um novo nome para sustentabilidade, mesmo que os aspectos analisados convergem na sua grande maioria, não substituem o mesmo. O ESG promove práticas sustentáveis auxiliando no crescimento dos negócios, tendo em vista as questões am-
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