Análise de indicadores-chave dos relatórios de sustentabilidade de indústrias de cimento do Brasil 188 O empenho do setor cimenteiro para que todas as empresas atinjamas metas deste indicador até 2030 é previsto comações prioritárias do RTC, que inclui promover o desenvolvimento de novas normas de cimento, valorização da recuperação energética de resíduos, compartilhamento das melhores práticas a nível nacional e internacional para a promoção da eficiência energética na indústria do cimento e incentivar a pesquisa e desenvolvimento em tecnologias emergentes e inovadoras de mitigação de gases de efeito estufa. Apesar do RTC não abordar de forma específica o mercado de carbono, a indústria brasileira do cimento se posicionou de forma favorável sobre o tema (SNIC, 2020). Dessa forma, ao analisar os relatórios em busca da situação atual das empresas em relação a utilização de créditos de carbono, foi obtido o levantamento apresentado no Quadro 2. Quadro 2 – Mercado de carbono nos relatórios de sustentabilidade Empresa Utiliza créditos de carbono? Tem interesse no mercado de carbono? Detalhamento A Não Sim Energias renováveis como fator de compensação de crédito B Não Não Não C Não Sim Projetos para geração de créditos de carbono e compensações D Não Não Não E Não Não Não F Não Sim Proposta para créditos voluntários Fonte: Elaborado pelos autores (2023) Foi possível verificar que nenhuma empresa utiliza créditos de carbono atualmente, uma vez que ainda está em tramitação o Projeto de lei (PL 412/2022) que regulamenta o Mercado Brasileiro de Redução de Emissões (Araújo, 2023). Entretanto, apenas as empresas A, C e F indicaram em seus relatórios o interesse de ingressar nesse mercado, principalmente manifestando, de forma incipiente, que serão desenvolvidos projetos posteriores.
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