Ambiente: percepções 2024

247 Ana Carolina de Quadros Duarte , Thaís Rúbia Roque, Daniela Muller Quevedo e Marco Alésio Figueiredo Pereira tado estão de fato abandonados, e nesse sentido Carlos Tucci, também por meio de entrevista realizada Instituto Humanitas Unisinos – IHU, declarou que (Santos, 2023a) : Este é o problema do nosso país: nós nunca abordamos as soluções de forma adequada. Primeiro, a gestão de recursos hídricos deve ser profissional, com Agências de Recursos Hídricos, onde se priorizam os elementos técnicos e com profissionais com conhecimento técnico em recursos hídricos. Como não há dinheiro para isto, foram criados comitês onde a grande maioria das pessoas é leiga e voluntária e sem recursos, o que não permite desenvolver soluções técnicas de gestão. Isto não é culpa dessas pessoas, mas da forma errada como o processo vem sendo desenvolvido no país. É uma gestão amadora dos recursos hídricos. Isto parece nos lembrar de que não somos um país sério. Em vista disso, é necessária e urgente uma mudança na gestão das bacias hídricas e seus comitês, como visto foram citadas os problemas e sugestões de soluções, basta que ocorra por parte do Estado a iniciativa e intervenção nesses órgãos. 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS A água é essencial para o desenvolvimento e sustentabilidade de um país, o que representa um grande desafio, especialmente na gestão dos recursos hídricos. Para assegurar uma gestão efetiva dos recursos hídricos, é essencial que ela seja conduzida de maneira integrada, abrangendo todos os aspectos físicos, sociais e econômicos presentes na área da bacia hidrográfica correspondente. A gestão dos recursos hídricos devem estar alinhada com o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 6, onde para se fazer possível é indispensável a implementação adequada dos Comitês de Bacias Hidrográficas. O objetivo de promover a disseminação do conhecimento científico e impulsionar avanços na educação ambiental por meio de programas e projetos é crucial. No entanto, existem poucos em andamento pelo COMITESINOS, o que se justifica pela escassez de incentivos por parte do Estado. Nesse contexto, faz-se necessário desenvolver estratégias para incluir a articular autores de diferentes entidades e diversas áreas do conhecimento de educação ambien-

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