Ambiente: percepções 2024

263 Adriano Sbaraine, Eduardo Herzer e Daniela Müller de Quevedo 2014, p. 112), e da área ocupada pela cultura de arroz junto ao sítio do Instituto Brasileiro de Geografia Estatística – IBGE (IBGE, 2020). Após a coleta, os dados foram tabulados em planilhas do Microsoft Excel para que fosse dado o devido tratamento e possibilitasse a sua interpretação. Na sequência foram construídos os cenários que, conforme Buarque (2008), consistem em conformações de imagens projetadas para o futuro, tendo como referência jogos coerentes de hipóteses de umobjeto analisado e de seu contexto em função do comportamento das suas variáveis centrais. Para o autor, a construção de possíveis cenários é uma técnica que pode auxiliar na avaliação de panoramas futuros (Buarque, 2008). Assim, neste estudo, as variáveis centrais são: disponibilidade hídrica, demanda para irrigação, Razão da Disponibilidade Hídrica (DHR) e o percentual de variação a ser aplicado sobre a demanda de irrigação. Para determinar a Razão da Disponibilidade Hídrica (DHR) foi utilizada a equação da Figura 3. ODHR foi calculado tendo como referência as disponibilidades das curvas de permanência em Q85; Q90 e Q95; para os cálculos do DRH foram utilizados os dados disponibilizados pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente – SEMA (2014) de curva de permanência. Asa curvas de permanência representam a probabilidade de uma vazão média diária no tempo de um rio (Cruz; Tucci, 2008), sendo 85, 90 e 95 o percentual de probabilidade. Figura 3 – Equação do DRH Fonte: Elaborados pelos autores. Para o cálculo do DHR, foi utilizado as curvas de disponibilidade descritas no Quadro 02, assim como a demanda de irrigação, que eram os dados mais atuais. As demandas de irrigação dos cenários foram obtidas através do acréscimo e redução em percentuais aplicados sobre as demandas de irrigação dos trechos apresentadas no Quadro 2. Para determinar o percentual de variação a ser aplicado sobre a demanda de irrigação, buscou-se compreender acerca da dinâmica das áreas plantadas nos municípios que compõem a Bacia do Rio dos Sinos. Para isso, foram utilizados os dados da produção agrícola disponibilizados pelo Instituto Brasileiro de Geografia Es-

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