107 Tiago Balem, Bruna Tuane dos Santos, Carolina Port Eismann, Gustavo Schuh da Silva e Vanessa Vingert to demográfico, tem levado ao aumento das favelas e à precarização das condições de vida em diversas regiões. A construção de cidades mais justas e habitáveis exige não apenas a expansão da infraestrutura, mas também o enfrentamento das desigualdades urbanas persistentes, a começar pelo acesso universal à habitação segura, adequada e financeiramente acessível, bem como à prestação de serviços básicos de qualidade, principalmente para populações vulneráveis. A falta de serviços públicos essenciais, como transporte acessível e o adensamento populacional nos grandes centros urbanos exacerba problemas como o tráfego intenso e a poluição do ar, refletindo a necessidade urgente de promover sistemas de transporte mais eficientes, seguros e sustentáveis, que sirvam a todos os cidadãos. A resiliência urbana envolve a capacidade de adaptação aos impactos das mudanças climáticas e a mitigação dos riscos relacionados a desastres naturais, o que exige investimentos robustos em infraestrutura capaz de suportar esses eventos e reduzir as perdas econômicas e sociais. Por isso, a criação e a manutenção de espaços verdes e públicos acessíveis, que desempenham papel central na promoção do bem-estar urbano e na coesão social. Esses espaços, ao serem desenhados com atenção à acessibilidade para todos, contribuem para a criação de uma cidade verdadeiramente inclusiva. ODS 13 – Ação contra a Mudança Global do Clima: Tomar medidas urgentes para combater a mudança climática e seus impactos. Este objetivo reflete a urgência de repensarmos a relação entre desenvolvimento urbano, econômico e ambiental, no contexto de uma crise climática sem precedentes. Um dos desafios centrais reside na necessidade de reduzir substancialmente as emissões de GEE, que continuam a ser o principal fator que acelera o aquecimento global. Para isso, é imperativo integrar as ações climáticas nas políticas públicas nacionais, regionais e locais, promovendo uma abordagem sistêmica que envolva não apenas os governos, mas também o setor privado, a sociedade civil e as comunidades locais. A transição para fontes de energia renovável e o aumento da eficiência energética são fundamentais nessa trajetória. Essas mudanças devem ser acompanhadas por uma infraestrutura robusta que seja capaz de resistir aos impactos climáticos e, ao mesmo tempo, promover um desenvolvimento sustentável e inclusivo. Além
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