E depois dos desastres? Natureza e ciência: uma reconstrução assertiva

141 PLANEJAMENTO E RESILIÊNCIA: GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS EM SITUAÇÕES DE DESASTRES Jenifer Panizzon1 Thaís Fátima Rodrigues2 Vanusca Dalosto Jahno3 INTRODUÇÃO Os desastres manifestam-se de diversas formas e apresentam características variadas, podendo ser de origem natural ou antrópica. Esses eventos podem ocorrer de maneira súbita e rápida, como é o caso de terremotos, incêndios, enchentes, tsunamis e furacões. Alternativamente, podem se desenvolver de forma prolongada e duradoura, como observado em situações de estiagem e seca. Além disso, os desastres podem diferir significativamente em termos de tipos e níveis de impactos sociais que provocam, afetando comunidades de maneiras diversas e exigindo abordagens específicas para mitigação e recuperação (FEMA, 2009). De acordo com Brown, Milke e Seville (2011), o gerenciamento inadequado dos resíduos pode resultar emuma recuperação lenta e cara de áreas afetadas por desastres. Portanto, para ajudar na mitigação e recuperação dos efeitos, os autores sugerem a realização de 1 Doutora em Qualidade Ambiental pelo Programa de Pós-Graduação em Qualidade Ambiental da Universidade Feevale. Pós-Doutoranda com Bolsa Fapergs e integrante do Projeto de Pesquisa “Áreas de reserva ambiental afetadas por movimentos de massa: mapeamento e restauração com vistas a prevenção de desastres, monitoramento ecológico e educação ambiental” Fapergs/Feevale. 2 Doutoranda em Qualidade Ambiental. Mestre em Qualidade Ambiental pelo Programa de Pós-Graduação em Qualidade Ambiental da Universidade Feevale. E-mail: thais.fatimarodrigues@gmail.com. 3 Doutora em Medicina e Ciências da Saúde pela PUCRS. Docente do Programa de Pós-Graduação em Qualidade Ambiental da Universidade Feevale. E-mail: vanusca@feevale.br. DOI: https://doi.org/10.29327/5564333.1-7

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