E depois dos desastres? Natureza e ciência: uma reconstrução assertiva

Defesa Civil e gestão de riscos: um estudo sobre as ações realizadas pelos municípios afetados pelos eventos climáticos de maio de 2024 no Rio Grande do Sul 186 los fenômenos meteorológicos de abril e maio de 2024. O produto foi idealizado pela Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão (SPGG), por meio dos Departamentos de Economia e Estatística (DEE) e de Planejamento Governamental (Deplan). A comparação dos dados disponibilizados, analisando a parcela de domicílios fora do risco de inundação x parcela da população atingida pela inundação está apresentada na Figura 3. Figura 3 – Comparação da população fora de risco de inundação x população atingida pela inundação de maio de 2024 no Rio Grande do Sul Município Ano Parcela de domicílios fora de risco de inundação Parcela da população atingida na inundação Canoas 2019 100% 45,4% 2020 75% 2021 98% Eldorado do Sul 2019 informação não disponível 82,2% 2020 59% 2021 82% Muçum 2019 95% 79,1% 2020 informação não disponível 2021 60% São Leopoldo 2019 informação não disponível 41,6% 2020 99% 2021 99% São Sebastião do Caí 2019 55% 41,70% 2020 52% 2021 55% Fonte: SEMA/MUP RS, 2024 Conforme dados do IBGE (2018), a partir da Base Territorial Estatística de Áreas de Risco (Bater), cerca de 8.270.127 habitantes, de 872 municípios, que são monitorados pelo Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais – Cemaden, moram em áreas consideradas de risco. As áreas estudadas pelo Bater, consistem em um recorte espacial das áreas de risco de inundações, enxurradas e movimentos de massa. Com base neste estudo, os quatro municípios analisados, afirmam ter um mapa com a definição das áreas de maior risco. A (Tabela 2) permite perceber que há uma visível necessidade de ampliação da formação das equipes da Defesa Civil, também

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