E depois dos desastres? Natureza e ciência: uma reconstrução assertiva

Defesa Civil e gestão de riscos: um estudo sobre as ações realizadas pelos municípios afetados pelos eventos climáticos de maio de 2024 no Rio Grande do Sul 194 ção, ao invés da prevenção. Sabe-se que desastres ambientais são inevitáveis e as perspectivas apontam de que serão cada vez mais frequentes. O Rio Grande do Sul se mostrou um estado muito resiliente, e recebeu ajuda de todos os estados brasileiros, tanto dos Governos, Defesa Civil, como da população em geral. Este evento climático, nos mostra que o Brasil precisa estar preparado para as mudanças climáticas. O plano de GRD é necessário para o efetivo monitoramento e acompanhamento do clima e de eventos extremos, para fornecimento de previsões meteorológicas e climáticas de qualidade; monitoramento de variáveis precursoras de desastres naturais e previsão do risco de desastres; fomento à pesquisa e desenvolvimento sobre o tema de mudança do clima, especialmente sobre cenários futuros de extremos climáticos e de adaptação, são suportes essenciais para promover a adaptação por meio da redução do risco de desastres. Como resultado deste estudo destaca-se a evidente necessidade de capacitação e simulações que ensinem como deve ser o procedimento e a atenção da população em casos de emergência, além de um efetivo acompanhamento e treinamento da Defesa Civil, com planos assertivos de prevenção de possíveis novos desastres. Para tal, justifica-se o investimento emnovas pesquisas, análise das áreas de riscos e de vulnerabilidade. REFERÊNCIAS BRASIL. Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP). Desastres socioambientais e mudanças climáticas: aspectos doutrinários 2. ed. Brasília: CNMP, 2024. Disponivel em: https://www.cnmp. mp.br/portal/images/Publicacoes/documentos/2024/mudan cas-climaticas.pdf. Acesso em: 27 nov. 2024.

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