205 Alana Witt Hansen, Gabriela Saldanha Monteiro, Bruna Saraiva Hermann e Juliane Deise Fleck os sinais e sintomas clínicos e o impacto epidemiológico, para otimização das estratégias de controle. São transmitidos principalmente por gotículas respiratórias e podem causar sintomas como febre, tosse, dores musculares e fadiga (ICTV, 2025a). • Vírus Sincicial Respiratório (RSV – Orthopneumovirus hominis): Vírus envelopados, com genoma de RNA de fita simples de polaridade negativa, pertencentes à família Pneumoviridae. O RSV é comum em infecções respiratórias em crianças e idosos, podendo acarretar diversos quadros respiratórios, desde um resfriado comum, até bronquiolite e pneumonia. É transmitido por contato direto com secreções respiratórias. A detecção precoce é fundamental para prevenir complicações graves (ICTV, 2025b). • SARS-CoV-2 (Betacoronavirus pandemicum): Vírus envelopados, de genoma de RNA de fita simples sentido positivo, pertencentes à família Coronaviridae. Caracteriza-se por alta transmissibilidade e potencial para causar doenças graves, especialmente em populações vulneráveis. A transmissão ocorre principalmente por gotículas respiratórias e contato direto. A vigilância contínua é essencial para controlar sua disseminação (ICTV, 2025c). • Dengue: Vírus envelopados, com genoma de RNA de fita simples e polaridade positiva, pertencentes à família Flaviviridae. Sua transmissão ocorre por insetos artrópodes, como mosquitos Aedes aegypti. Os sintomas clínicos da dengue são febre, artralgia, mialgia, erupções na pele, dor nos olhos, e, quando evolui para a forma grave, hemorragia. Os vírus da dengue (Orthoflavivirus denguei) apresentam quatro sorotipos (DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4). A identificação dos sorotipos é fundamental para o controle epidemiológico, pois diferentes sorotipos podem estar associados a variações na gravidade da doença e na resposta imunológica da população (ICTV, 2025d).
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