247 Ana Paola de Castro e Lins e José Anchieta Oliveira Feitoza quanto às senhas, além de minimizar o número de dados disponíveis, limitando a quantidade de pessoas que podem acessá-los. Além desses cuidados básicos, é válida a conscientização coletiva sobre os possíveis impactos do uso de tecnologias sobre os direitos humanos. Ora, da mesma forma que algoritmos podem discriminar, é possível, também, utilizar essa influência de forma favorável às minorias, no sentido de otimizar o engajamento em divulgação e propagação de um discurso que busque evitar a propaganda machista e lgbtfóbica e na tentativa de influenciar políticas públicas. REFERÊNCIAS AVELINO, Rodolfo. Colonialismo digital: dimensões da colonialidade nas grandes plataformas. In: CASSINO, João Francisco; SOUZA, Joyce; SILVEIRA, Sérgio Amadeu da. Colonialismo de dados: como opera a trincheira algorítmica na guerra neoliberal. São Paulo: Autonomia Literária, 2021. p 13-31. BAROCAS, Big Data’s Disparate Impact. California Law Review, v. 104, p. 671-732, 2016. Disponível em: https://lawcat.berkeley.edu/ record/1127463. Acesso em: 20 jul. 2024. BOURDIEU, Pierre. A dominação masculina: a condição feminina e a violência simbólica. 20. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2022. BRASIL. Senado Federal. Projeto de Lei n° 2338, de 2023. Dispõe sobre o uso da Inteligência Artificial. Brasília, 2023. Disponível em: https://legis.senado.leg.br/sdleg-getter/documento?dm=93 47622&ts=1718367327465&disposition=inline. Acesso em: 15 jun. 2024. CALO, Ryan. Artificial intelligence policy: a primer and roadmap. 8 ago. 2017. Disponível em: https://ssrn.com/abstract=3015350. Acesso em: 8 jul. 2024. CASSINO, João Francisco. O sul global e os desafios pós-coloniais da era digital. In: CASSINO, João Francisco; SOUZA, Joyce; SILVEIRA, Sérgio Amadeu da. Colonialismo de dados: como opera a trincheira algorítmica na guerra neoliberal. São Paulo: Autonomia Literária, 2021. p 13-31.
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