148 RAÍZES E RAMIFICAÇÕES: A JUSTIÇA DE TRANSIÇÃO NA AMÉRICA LATINA EM TEMPOS DE COVID-19 Numeração Conteúdo 197/2021 CIDH/REDESCA: cessação imediata dos assédios contra o setor médico na Nicarágua 67/2023 Restauração da democracia nicaraguense e solidariedade às vítimas 276/2023 CIDH/REDESCA: posição contra a violência e discriminação dos trabalhadores domésticos 2.2.1.2.2. Relatórios Os relatórios anuais da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) de 2020 a 2023 apresentam um panorama das respostas institucionais e iniciativas estratégicas adotadas no período marcado pela pandemia de covid-19. Com foco na proteção dos direitos humanos em um cenário de crise global, a CIDH demonstrou resiliência e inovação ao adaptar suas operações às condições impostas pela emergência sanitária. Destacam-se os principais aspectos envolvendo a menção do termo covid-19, nos quatro relatórios. a) Relatório 2020 O teor do relatório anual de 2020 indica que a ênfase da atuação da CIDH ao longo daquele ano foi a crise sanitária, haja vista que, na busca pelo indexador, a expressão covid-19 é mencionada 1.368 vezes. Somente na introdução ela é mencionada 33 vezes. O relatório detalha o impacto da pandemia nas ações da CIDH e a resposta rápida e estruturada da Instituição. Houve, como já mencionado acima, a criação da SACROI covid-19 (Sala de Coordenação e Resposta Oportuna e Integrada), sendo a primeira SACROI, de caráter temático, que figurou como uma das principais iniciativas mencionadas. Este mecanismo foi essencial para articular ações rápidas e oferecer recomendações práticas aos Estados membros da Organização dos Estados Americanos (OEA). Entre as medidas adotadas, o relatório destaca a Resolução 1/20 e suas 85 recomendações destinadas aos Estados, a
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