XXI SEMINANOSOMA

Anais do XXI Seminário Internacional Nanotecnologias, Sociedade e Meio Ambiente desafios jurídicos éticos e sociais para a “grande transição sustentável” (XXI SEMINANOSOMA) 116 CIÊNCIAS REGULATÓRIAS: NANOTECNOLOGIAS, REGULAÇÃO BASEADA EM EVIDÊNCIAS José Mauro Granjeiro1 Leonardo da Cunha Boldrini Pereira2 Marceli Leano3 Wanderson de Souza4 Pedro Canisio Binsfeld5 1. Introdução Nas últimas décadas, a expectativa de vida global tem aumen- tado significativamente. No Brasil, homens e mulheres estão vivendo mais, o que traz novos desafios quanto à qualidade de vida na velhice (NASCIMENTO, 2021). O envelhecimento saudável, porém, vai além de prolongar a vida: envolve viver com qualidade, o que demanda avanços médicos e tecnológicos, um meio ambiente equilibrado, e políticas de saúde pública que garantam condições de segurança para todos (SEEDSMAN, 2021). A questão central que se coloca é se é possível assegurar que esses anos adicionais sejam vividos com vitalidade e bem-estar, tanto em nível individual quanto social. Nesse cenário, tecnologias inovadoras de quarta geração da Indústria 4.0 – também chamada de quarta revolução industrial – vem transformando o modo como vivemos e cuidamos da saúde (PAUL et al., 2021). Integra tecnologias como inteligência artificial (IA), big data, internet das coisas (IoT) e manufatura aditiva, gerando novas possibi- lidades no monitoramento de pacientes, diagnósticos mais precisos e tratamentos eficazes (FACCHINI et al., 2020). A IoT, por exemplo, per1 Divisão de Metrologia em Biologia, Diretoria de Metrologia Científica e Tecnológica, Insti- tuto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), Duque de Caxias, RJ, Brasil. Programa de Pós-graduação em Biotecnologia, Inmetro, Duque de Caxias, RJ, Brasil. Programa de Pós-graduação em Biomedicina Translacional, Inmetro, Duque de Caxias, RJ, Brasil. 2 Divisão de Metrologia em Biologia, Diretoria de Metrologia Científica e Tecnológica, Insti- tuto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), Duque de Caxias, RJ, Brasil. Programa de Pós-graduação em Biotecnologia, Inmetro, Duque de Caxias, RJ, Brasil. Progra- ma de Pós-graduação em Biomedicina Translacional, Inmetro, Duque de Caxias, RJ, Brasil. 3 Divisão de Metrologia em Biologia, Diretoria de Metrologia Científica e Tecnológica, Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), Duque de Caxias, RJ, Brasil. Programa de Pós-graduação em Biotecnologia, Inmetro, Duque de Caxias, RJ, Brasil. 4 Divisão de Metrologia em Biologia, Diretoria de Metrologia Científica e Tecnológica, Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), Duque de Caxias, RJ, Brasil. 5 Instituto Nacional de Infectologia, Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Rio de Janeiro, RJ, Brasil. Programa de Pós-graduação em Políticas Públicas, Fiocruz, Rio de Janeiro, RJ, Brasil. DOI: https://doi.org/10.29327/5457536.1-8

RkJQdWJsaXNoZXIy MjEzNzYz