Construção do e-book “Educação, tecnologia e cibercultura”: desafios para Alice no País das Maravilhas 148 A construção do conhecimento ocorre na dinâmica entre o viver e o conhecer. Ou seja, no viver com o outro, com a personagem Alice, comas docentes-pesquisadores, comos outros estudantes, em uma relação legítima entre os seres vivos e em congruência com o meio, envolvendo o espaço digital virtual, o espaço imaginário - o real e a ficção da narrativa - e o hibridismo dos espaços. A prática pedagógica precisa estar em congruência com a cibercultura, que é a cultura contemporânea estruturada pelas TD e a sociabilidade. Logo, percebemos que as práticas pedagógicas (neste caso, a construção do e-book) precisam: configurar espaços de diálogo; discutir a realidade, o cotidiano, as perturbações; desenvolver a autoria dos estudantes em coautoria com os colegas; diminuir os momentos de transmissão de informação e aumentar os momentos de reflexão. A partir dos dados produzidos pelos estudantes, identificamos que a narrativa potencializa a interatividade e a autoria dos estudantes em suas produções. Dessa forma, os aspectos contemplados no e-book estão em congruência com a educação online e uma metodologia menos transmissiva e mais centrada na ação cognitiva dos participantes. REFERÊNCIAS ALVES, Nilda. Decifrando o pergaminho: os cotidianos das escolas nas lógicas das redes cotidianas. In: ALVES, Nilda; OLIVEIRA, Inês Barbosa de (orgs). Pesquisa nos/dos/com os cotidianos das escolas. Petrópolis: DP&A, 2008. p. 15-38. BACKES, Luciana. A Formação do Educador em Mundos Virtuais: Uma investigação sobre os processos de autonomia e de autoria. 2007. 186 f. Dissertação (Programa de Pós-Graduação em Educação) - UNISINOS, São Leopoldo – Brasil. Disponível em: https://re positorio.jesuita.org.br/handle/UNISINOS/1922 Acesso em: 01 dez. 2024.
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