Convivências e rede(s): culturas, linguagens e tecnologias na educação

217 Nydia Maria Rosa de Pinho, Thamy Cristine Rocha e Luciana Backes A Educação Infantil é uma etapa da educação básica que compreende o atendimento às crianças de 0 a 5 anos de idade, dividida emmodalidades: creches (0 a 3 anos) e pré-escolas (4 a 5 anos), reguladas e supervisionadas por órgão competente do sistema de ensino e submetido a controle social. A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) propõe seis direitos de aprendizagem que garantem as condições para que as crianças aprendam e desempenhem um papel ativo: “Conviver, Brincar, Participar, Explorar, Expressar-se e Conhecer-se” (Brasil, 2019). A Robótica Educacional compreende raciocínio lógico, lateralidade, criatividade e trabalho em equipe, mas muito mais que isso, através dela os alunos efetivam o seu direito à aprendizagem, por meio da observação, questionamentos, levantamento de hipóteses, confirmação ou refutação da hipótese. Assim, contemplamos o desenvolvimento oral e cognitivo para a construção do conhecimento. A revisão de literatura da área revela que a robótica educacional, como campo de pesquisa e prática, está crescendo na compreensão do pensamento computacional. Os contextos da sociedade mobilizam modificações dos processos de aprendizagem e de ensino, nas escolas que renovam seus currículos e suas metodologias. Um educador precisa contemplar práticas pedagógicas que contribuam para o desenvolvimento do protagonismo dos seus alunos, a fim de que possam se desenvolver de forma a contribuir para a cidadania, superando a passividade e a inconsciência sobre seu papel nessa sociedade. Então, o educador necessita ser, igualmente, protagonista da sua prática pedagógica. Para Piaget (1973) as crianças não são simplesmente passivas nas experiências e construção do conhecimento, mas sim agentes ativos na construção de suas próprias teorias. As crianças desenvolvem suas próprias suposições (levantamento de hipóteses), são perturbadas em interação com o objeto e constroem conhecimento no coletivo, com os demais colegas. Em vez de considerá-las como “recipientes vazios” é fundamental reconhecer que as crianças possuem uma história de construção de conhecimentos com base nas vivências que acumulam ao longo da vida. Consequentemente, é necessário repensar o ensino aprendizagem, destacando a importância dos conhecimentos prévios, da construção de problemas e da

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