Convivências e rede(s): culturas, linguagens e tecnologias na educação

Plataformas educacionais no ensino superior: um estudo de caso na UFBA 270 Com relação aos cuidados que os discentes adotam ao acessar às PDE os respondentes puderam marcar mais de uma opção. A maioria dos respondentes (76,%%) evita compartilhar dados pessoais e sensíveis, desabilita as notificações (51,9%) e cookies (40,7%). Alguns afirmaram não tomar nenhum cuidado relacionado ao compartilhamento de seus dados (11,1%). A opção “outros cuidados” foi indicada por apenas 2,5% dos respondentes. Já no relato sobre esses cuidados, os alunos A11 e A12 mencionaram que evitam compartilhar os dados sensíveis e, para aumentar a segurança, utilizam softwares de segurança digital, como o Norton360 e McAfree. No que se refere ao modo como as PDEs fazem parte do processo de estudo durante o semestre letivo, os alunos tiveram a possibilidade de marcar mais de uma opção. A maioria afirmou utilizar para participar de encontros síncronos organizados pelos professores (65%); palestras, lives e eventos (63%); para realizar reuniões de trabalho em equipe (65%), atividades (65%); reuniões de trabalho em equipe (58%); e como repositório de trabalhos (58%). O que indica que o uso das PDEs tem ido além de espaços de aprendizagens mediados pelos professores, evidenciando a autonomia e protagonismo dos alunos envolvendo esses distintos usos. Esses dados estão alinhados ao que apontam Teixeira (2021) e Moreira (2020), ao destacarem que o uso de plataformas síncronas, como Zoom, Google Meet e o Google Hangout, pode ir além da abordagem de conteúdos pelos professores. A respeito dos locais onde os discentes acessaramas plataformas para as aulas durante o ERE, a maioria dos respondentes (84%) afirmou acessar em suas casas com conexão a cabo, enquanto 9,9% utilizavam conexões do smartphone 3G. Esses dados sugerem que a maioria dos alunos não teve problemas em acessar as ferramentas educacionais. Com algumas exceções, como no caso do aluno A13 que durante a pandemia teve acesso às plataformas na casa de amigos e parentes, porque não tinha computador e conexão 3G em casa. Sobre os problemas enfrentados pelos discentes ao acessarem às plataformas durante a pandemia, os respondentes tiveram a possibilidade de marcar mais de uma opção de resposta, sendo a dificuldade de conexão com internet (70,4%) e falta de privacidade para participar das aulas ( 44,4%) as indicações da maioria dos respondentes. Esses dados estão alinhados à perspectiva de Cruz, Coelho e Ferreira (2021) e Barreto (2021), ao destacarem que a maio-

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