A mudanca como fenomeno no cuidado em saude

140 Cadernos do PAAS, volume 11 - A mudança como fenômeno no cuidado em saúde a universidade se reconfigura totalmente, e os serviços, como o PAAS, que pertencia a extensão, não era PAAS naquele momento, era PIPAS, se reconfigura e passa por diversos movimentos, inclusive a nomenclatura onde a gente chamava NAS, até que chega ao PAAS. E essa sigla também sofre mudanças no sentido de procurar, evidentemente, um ajuste ao que se pretendia nessa movimentação toda que se faz. Então acho que assim se reconfiguram as pessoas que estavam no serviço, o modelo de serviço. Eu entro num serviço que vai já se modificando em decorrência da própria universidade. Isso foi desde o início muito intenso, em termos da supervisão. eu lembro que eu tinha um grupo com 10 pessoas numa carga horária de 4/6 horas. Era uma coisa muito difícil da gente dar conta. A equipe era maior, mas a cada semestre eu lembro que a gente entrava no serviço não sabendo com quantas pessoas a gente ia contar, porque elas estavam sendo realocadas, as horas diminuíam... era uma movimentação muito intensa que acontecia e uma insegurança muito grande, que nos gerava toda essa mudança. Quem coordenava era o Fábio, depois o Fábio passa para coordenação do curso e aí a Vera Ramires assume a coordenação do serviço e eu me colocava na situação de supervisora e fiquei até 2006, quando então, a Vera sai para coordenar o PPG. Aí eu assumo a coordenação do serviço. Então, assim, a mudança vem da raiz do serviço, não é? E, com isso, vamos pensando não apenas naquilo que se enfrenta em termos das demandas da própria universidade, mas em como queremos estruturar o serviço diante das necessidades que surgem, como, por exemplo, a questão da assistência. Não é exatamente assistência, mas sim um compromisso com o papel social da universidade. Assim, surge a reflexão: como nos posicionarmos enquanto serviço de saúde frente a essas demandas institucionais? Acho que aí começam grandes mudanças daquilo que estava posto e que a gente desejava também manter, na medida em que a gente entendia que eram coisas que a gente acreditava. Como a interdisciplinaridade, que a gente sempre fez todo o esforço para manter. Mas, como era se situar dentro de uma

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