148 Cadernos do PAAS, volume 11 - A mudança como fenômeno no cuidado em saúde muito bonito, que está muito legal, mas que se reconfigurou é outra coisa. Enfim... Entrevistador PAAS: Está ótimo, tudo que tu estás falando é super bem colocado. E já vai respondendo outras coisas também. A ideia não é seguir um roteiro fixo, mas poder te ouvir e dentro disso, até tinha ali uma questão, mas acho que tu já respondes em boa parte essa diferença entre o PAAS que tu chegas, e o PAAS que tu estás saindo. Quer dizer com a possibilidade de comparar, né, um determinado momento com outro, enfim, mas acho que isto já trouxestes de uma forma também narrativa. Acho que falando da tua trajetória, foi falando também do PAAS e das suas diferenças também. Uma coisa que o pessoal também ficou interessado em saber aí não só como coordenadora, mas falando também dos processos de mudança que a gente acompanha como supervisora, como professora, como técnica, em certa medida. Como é que é essa experiência? Ou como é que foi, como é que ficou para ti, enfim, acompanhar os estagiários, principalmente os estagiários que ficavam sob a tua supervisão, mas também aqueles que estavam nas ações que tu participaste? Então como é que é perceber o processo de mudança ou acompanhar o processo de mudança nesses estagiários que a gente acompanha? E mesmo até se caso tu percebes ao longo desse tempo gerações de estagiários, de repente, assim, bom, se as coisas são possíveis de pensar no sentido do modo como essas estagiárias e estagiários estão chegando. Quais são as suas demandas? É uma pergunta ampla. Rosana Cecchini de Castro: É, não acho que é uma pergunta ampla, mas ela faz pensar várias coisas. E quando tu fosse falando, eu fui pensando assim, que, claro, eu também vou fazer um resumo. Mas acho que existe uma diferença grande que eu percebo. Eu vejo os alunos hoje em dia, por exemplo, mais conectados ao currículo e o es-
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