150 Cadernos do PAAS, volume 11 - A mudança como fenômeno no cuidado em saúde aluno Unisinos, eu acho que a gente ainda tem uma excelência que se preserva, sabe? Então eu acho que sim, foi sendo diferente. Eu acho que o aluno foi talvez perdendo em algumas coisas, mas eu acho que nisso ele ganhou, de poder fazer essa circularidade, de poder ficar com essa formação um pouco mais, talvez nisso eu seja otimista, mas eu sinto que de alguma forma isso vai fazendo essa amarra que eu acho necessária para a formação. A gente pode se orgulhar disso, a gente faz força para isso acontecer. A gente tem tido coisas difíceis para que isso siga acontecendo. As transformações curriculares, os esvaziamentos curriculares, em função de “n” causas que não acho que vale a pena discutir aqui. Nem tenho cacife para isso, mas eu acho que elas às vezes dificultam esse processo. A gente tem feito bastante força. O próprio serviço também se encarrega bastante disso. Acho que isso ajuda. Uma outra coisa que eu tinha pensado também em falar que eu acho importante e que eu acho que a gente tem feito lutas nesse sentido, é a visibilidade do PAAS na universidade, que é uma luta antiga, é uma luta constante. E acho que a gente cai, até por uma estrutura da própria universidade que a gente fica nessa coisa bipartida... ação social e graduação, ação social e graduação. Mas eu acho que em alguns momentos, e muito decorrente dos movimentos do próprio serviço, a gente às vezes consegue juntar as figurinhas. Então eu vou lembrar desse episódio recente da inauguração do serviço, onde a gente teimou bastante. Eu acho que a teimosia do serviço, num sentido positivo também, assim, bom, nós queremos tais coisas, nós ainda reivindicamos tais coisas, não por teimosia, simplesmente, mas por questões formativas, precisamos da tal da sala de espelhos, porque isso é um laboratório de formação. Precisamos de espaço, precisamos de certas coisas que são coisas que vão nos dar qualidade de aprendizado de ensino. Isso faz com que a unidade de graduação e ação social se mobilizem e acho que esse é um caminho para que a gente seja reconhecido. Esse é um caminho para que a gente tenha algum tipo de participação. Falo como se eu estivesse ainda aqui, né? De alguma forma sim, então, eu acho que essas são lutas importantes do serviço que não devem diminuir,
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