151 Cadernos do PAAS, volume 11 - A mudança como fenômeno no cuidado em saúde porque eu acho que sempre as conquistas que o PAAS teve foram por essa via. Alunos reivindicando, professores, técnicos lutando. Não é nada se obteve muito de graça. É um serviço que também ensina a lutar, ensina a conquistar um espaço que é importante se conquistar, que é importante aprender a se fazer essa luta, para quem depois vai trabalhar e ocupar os outros espaços fora daqui ou mesmo aqui. A gente tem tantos egressos que que voltam para a universidade. Então, acho que isso também é uma coisa que o PAAS me ensinou e acho que a gente também tenta, enfim, passar para os estagiários ou viver com eles. Isso melhor do que passar, não é? Acho que é um pouco isso, mas eu me coloco. Sigo me colocando no presente. Mas acho que de alguma forma também faz parte da minha transição assim. Entrevistador PAAS: Na nossa também. Eu acho que aqui um pouquinho daquilo que a gente tinha também pensado na sequência, tu já trazes a partir dessa última fala, dessas últimas observações que acho que tem de um tanto, dessa expectativa de te ouvir, até por tudo que tu representas, já fez e ainda está presente e como está presente no serviço. O que diria na sequência? Quer dizer, esse momento histórico de mudança de local agora para um local tão definitivo depois de muita batalha que foi empreendida por ti na coordenação, e a questão, ela ia um tanto nessa direção. Quer dizer, o que fazemos agora? O que que tu nos sugeres? E o que que pensaria? Então, um pouco, acho que na linha do que tu já estavas comentando. Rosana Cecchini de Castro: Sigam lutando, sigam na batalha. Vale muito a pena. Acho que é isso. Eu acho que vocês têm total competência para decidir.
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