152 Cadernos do PAAS, volume 11 - A mudança como fenômeno no cuidado em saúde Entrevistador PAAS: Mas em diferentes espaços aqui no serviço, ouvimos dizer ou pensamos assim: o que que a Rosana faria, o que ela nos diria nessa situação? Então, acho que essa presença ainda é forte, sem dúvida nenhuma, inclusive com essa expectativa de poder saber a partir, de que movimento a gente poderia te pensar hoje junto conosco. Onde nós reconheceríamos um pouco do teu jeito de fazer. A questão ia muito também nesse sentido. E justamente isso que tu também vais falando, que acho que a posição da Rosana em si já nos trazia, de certa forma, esses questionamentos, esses tensionamentos, mas de uma forma talvez até materna, que nos ensinava também muito a partir desse pensamento de como lidar com algumas coisas, mas com a segurança da tua presença, que sempre foi marcante. Então, obviamente, também estamos reaprendendo e nos reconfigurando e entendendo essas mudanças, mas também assim, com bases fortes. Eu acho que essa é a mensagem também desse legado todo que a gente te trouxe aqui para falar, porque a base foi bem-feita, e tudo o que tu construíste aqui também, sempre permanece. E é contínua, mas obviamente, vem a Rosana com as suas questões, com as suas tensões, com o teu jeito único de ser ali e que nos dizia “espera aí, vamos pensar um pouquinho. Vamos lá! Tem que pensar em como estruturar alguma coisa aqui, em como pensar esses fluxos, se repensar dentro das dinâmicas” e fazer com que o PAAS, continue. Eu acho que isso também é o que tu dizes para nós, seguir lutando, porque justamente faz sentido para nós que esse processo de formação, que todo esse entendimento do PAAS enquanto um serviço que contribui para a comunidade, para a universidade, na vida das pessoas como um todo que passam por aqui, não é nós enquanto colegas de trabalho, mas também enquanto, sempre aprendizes desse processo todo. É muito bom de ter aqui sempre. Para finalizar, é, o que que gostaria de deixar como mensagem para esse volume 11 do Cadernos? Ano passado a gente fechou 10, que foi um marco importante também, dentro das lutas? Quer dizer, com toda uma trajetória e uma grande aposta, como organizador e coordenadoras.
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