161 XXXI MOSTRA UNISINOS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA De 28/10/2024 a 01/11/2024 Unisinos São Leopoldo Ciências da Saúde - PPG em Saúde Coletiva Autor(a): Helena Vedoy Silveira Coautor(es): Júlia Lisbôa Silva; Maria Isabel Martins Costa Kessler da Silveira, Me. Priscila Pereira da Silva Lopes Modalidade de Bolsa: Orientador(a): Profª. Drª. Juliana Nichterwitz Scherer A RUBÉOLA NO BRASIL: UM ESTUDO TRANSVERSAL DA POPULAÇÃO AFETADA PELA DOENÇA DE 2015-2018 INTRODUÇÃO: Rubéola é uma infecção viral que pode causar febre, exantema e, se contraído na gestação, malformações e óbito fetal. Apesar de sua relevância para a saúde pública, não há caracterização concreta do cenário epidemiológico no Brasil. OBJETIVO: Caracterizar a população infectada por rubéola entre os anos de 2015 e 2018 no Brasil. MÉTODO: Estudo transversal, com análise de dados secundários obtidos através de solicitação pelo portal Fala.Br – Plataforma Integrada de Ouvidoria e Acesso à Informação. Os dados foram recebidos em planilhas de Excel, contendo a caracterização de todos os casos de suspeitas de rubéola no período de 2015 e 2018. Os sujeitos com diagnóstico confirmado foram caracterizados segundo dados sociodemográficos a partir de análises descritivas. RESULTADOS: Dos 8.214 casos suspeitos de rubéola no Brasil, 101 foram confirmados. A região que mais registrou casos dessa doença foi o Nordeste, com 43,5% dos diagnósticos. Quanto aos estados, vemos que Minas Gerais (29,7%) é onde se tem maior proporção de casos. A população atingida é em sua maioria mulheres (72,2%), crianças de até um ano (27,7%) ou adultos de 26 a 40 anos (27,7%), sendo que 49,5% eram vacinadas. As gestantes representaram 25,7% dos diagnósticos e, dentre elas, 34,6% foram vacinadas. Não houve óbitos registrados por rubéola. Das hospitalizações (n=12), 58,3% eram vacinados, 16,6% não eram. CONCLUSÃO: A população mais atingida foi crianças de até um ano de idade e jovens adultos. Considerando que a primeira dose da vacina tríplice viral é dada aos 12 meses de idade, quase 30% dos casos ocorreram em crianças que não estavam vacinadas. Os dados enfatizam a necessidade de fortalecer cam-
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