XXXI Mostra Unisinos de Iniciação Científica e Tecnológica

185 XXXI MOSTRA UNISINOS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA De 28/10/2024 a 01/11/2024 Unisinos São Leopoldo -nascidos e 42 (61.8%) mantiveram a guarda após o parto. Não foram observadas diferenças significativas entre as gestantes que tiveram e que não tiveram a indicação de perda da guarda em relação a idade, classe social, raça e nível de suporte social. Entretanto, as mulheres que perderam a guarda tendem a ter um nível de escolaridade significativamente mais baixo (nível fundamental incompleto: 44,0% vs 12,2%, p=0,021) e serem predominantemente solteiras (88,5% vs 51,2%, p=0,004). A perda de guarda foi significativamente maior em mulheres com transtorno por uso de substâncias do que em mulheres sem esse tipo de transtorno (80,8% vs 19,2%, p<0,001). Discussão: Os critérios que determinam a perda de guarda de um filho por uma mãe com transtorno mental ainda não são bem definidos, gerando discordâncias sobre os desfechos judiciais finais e um debate considerável sobre a proteção do recém-nascido em contraste com o impacto emocional e psicológico que tal perda pode causar à mãe. Este estudo identificou alguns fatores associados com a indicação de perda de guarda, o que poderá contribuir para o desenvolvimento de estratégias de suporte e intervenção adequadas frente aos cuidados materno-infantis envolvendo gestantes com transtornos mentais. PALAVRAS-CHAVE: Complicações na gravidez, transtornos mentais, saúde materno-infantil, guarda da criança, transtornos relacionados ao uso de substâncias.

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