202 XXXI MOSTRA UNISINOS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA De 28/10/2024 a 01/11/2024 Unisinos São Leopoldo Ciências da Saúde - PPG em Saúde Coletiva Autor(a): Geórgia Lóss Osório Coautor(es): Ingrid da Silva Araújo, Sofia Vezzani Kieling, Gabriela Ferreira, Rafael Lopes Ataídes de Oliveira, Franciele Souza Santos, Lucas Primo Modalidade de Bolsa: PIBIC CNPq Orientador(a): Profª. Drª. Juliana Nichterwitz Scherer PERFIL CLÍNICO E DESFECHOS PERINATAIS EM GESTANTES COM TRANSTORNO POR USO DE COCAÍNA INTRODUÇÃO: Estudos com amostras brasileiras indicam que a prevalência do uso de cocaína entre gestantes varia de 1% a 5%. Devido ao baixo peso e à carga da molécula de cocaína, ela é capaz de atravessar facilmente a barreira placentária e atingir a circulação fetal. A literatura indica que gestantes usuárias de substâncias psicoativas apresentam maiores riscos à saúde do binômio mãe-bebê, incluindo hipertensão gestacional, prematuridade e baixo peso ao nascer; entretanto, apensar da alta prevalência do uso de cocaína no país, poucos estudos avaliam o perfil clínico e os desfechos perinatais em gestantes usuárias. OBJETIVO: Analisar o perfil clínico de mulheres gestantes usuárias de cocaína atendidas em um hospital de referência em Porto Alegre e os desfechos materno-infantis associados. MÉTODO: Trata-se de um estudo observacional de caráter longitudinal. Foram selecionadas 23 mulheres gestantes com transtorno por uso de cocaína e/ou crack (TUC) e 33 mulheres puérperas sem uso de substâncias psicoativas e sem transtornos mentais agudizados durante a gestação, as quais se encontravam em atendimento em diferentes serviços do hospital de referência. As informações demográficas e clínicas foram coletados por entrevista, e os desfechos do bebê foram coletados a partir de consulta em prontuário após o nascimento. Os dados foram analisados a partir do teste de Mann-Whitney e do teste de Qui-Quadrado, considerando-se um nível de significância de 5%. RESULTADOS: Os grupos não apresentaram diferenças quanto a características demográficas, incluindo idade, classe social e escolaridade. As gestantes com TUC apresentaram maiores prevalências de sangramento (18,2% vs 0%, p = 0,012), anemia (27,3% vs
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