204 XXXI MOSTRA UNISINOS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA De 28/10/2024 a 01/11/2024 Unisinos São Leopoldo Ciências da Saúde - PPG em Saúde Coletiva Autor(a): Luci Lourenço Paim Modalidade de Bolsa: PIBIC Orientador(a): Profª. Drª. Maria Letícia Rodrigues Ikeda PERFIL DOS USUÁRIOS COM DOENÇA AVANÇADA DE UM SERVIÇO ESPECIALIZADO EM HIV/AIDS DA REGIÃO METROPOLITANA DE PORTO ALEGRE A Organização Mundial da Saúde (OMS) reconhece o HIV/AIDS como uma pandemia global desde a década de 1980 (OMS, 2021). A progressão da infecção pelo HIV para o estágio da AIDS é acompanhada por uma diminuição de linfócitos-T CD4+. A progressão para AIDS será influenciada por desinformação, atraso no diagnóstico e falta de adesão ao tratamento. O Rio Grande do Sul apresenta uma das maiores taxas de infecção por HIV no Brasil. Dados epidemiológicos indicam que a região sul do país, de modo geral, mantém níveis mais altos de infecção em comparação com outras regiões brasileiras (BRASIL, 2022). O município de Viamão, insere-se em uma área com elevadas taxas de prevalência e incidência de HIV/ AIDS, acompanhando o perfil epidemiológico do estado, evidenciando desafios relacionados a fatores como as desigualdades socioeconômicas, o acesso limitado aos serviços de saúde, e o estigma social associado à doença (UNAIDS, 2021). Objetivando descrever as características dos usuários do serviço especializado de Viamão com doença avançada por HIV, realizou-se um estudo descritivo sobre as Pessoas Vivendo com HIV/Aids (PVHA) atendidas no serviço especializado municipal. Os dados foram extraídos do Sistema de Monitoramento Clínico (SIMC) do HIV do Ministério da Saúde, sistema que identifica usuários com contagem de linfócitos T-CD4+ menores que 200 o que caracteriza doença avançada e que deve ser utilizado na rotina destes serviços para identificar estes indivíduos e vinculá-los em cuidados de saúde. Foram encontrados 67 pacientes, sendo 29 do sexo feminino (43,7%), a idade média foi de 47 anos, maioria da cor branca (55%). Em relação a escolaridade 43,3% dos indivíduos estavam com escolaridade ignorada, 5 (7,%%) tinham entre 1 a 3 anos de estudo, 19 (28,4%) de 4 a 7 anos, 11 (16,4%) de 8 a 11 anos
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