223 XXXI MOSTRA UNISINOS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA De 28/10/2024 a 01/11/2024 Unisinos São Leopoldo morte de um filho. Destacou-se as seguintes falas: “[...] eu me senti destruída, sozinha, foi como se eu tivesse tendo um pesadelo e não conseguisse acordar”. (Anis). Salienta-se que os sentimentos advindos do luto, como os mencionados acima, fazem parte do processo natural do luto e da elaboração da perda, e não devem ser reprimidos, uma vez que podem desenvolver um luto mal elaborado e resultar em processos patológicos. E, também destacamos: “Falar sobre a perda ajuda muito, eu fiz um blog que comecei a escrever e foi ali que comecei a ressignificar meu luto e a cura veio”. (Amor-perfeito) com essa fala as memórias contribuem com o processo de ressignificar a morte do bebê e validar sua vida. A morte no período perinatal é um acontecimento de extremo pesar, e fortemente agravado pelo não reconhecimento social do luto. Os processos de adaptação são complexos e podem ser influenciados por diversos fatores, como qualidade da rede de apoio familiar, social e conjugal, que mostrou-se de extrema importância no processo de elaboração do luto. CONCLUSÃO: concluiu-se que é possível ressignificar a morte de um filho, encontrando novos significados e formas de lidar com a perda, permitindo que as famílias possam reconstruir suas vidas e honrar a memória de seus filhos. PALAVRAS-CHAVE: morte perinatal; atitude frente a morte; luto; luto contido; formas de lidar com a perda.
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