233 XXXI MOSTRA UNISINOS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA De 28/10/2024 a 01/11/2024 Unisinos São Leopoldo Ciências da Saúde - PPG em Psicologia Autor(a): Giulia Costenaro Ribeiro Modalidade de Bolsa: UNIBIC Orientador(a): Profa. Dra. Ilana Andretta A RELAÇÃO ENTRE RELIGIÃO COMO ESTRATÉGIA DE COPING E O USO DE DROGAS EM UNIVERSITÁRIOS BRASILEIROS O uso e abuso de substâncias químicas lícitas e/ou ilícitas entre os jovens se constitui como um problema de saúde pública. A utilização destas substâncias pode ocasionar mudanças emocionais, comportamentais e cognitivas, pois atuam diretamente no Sistema Nervoso Central (SNC). Dentre as substâncias lícitas mais utilizadas pela população universitária estão o álcool e o tabaco, e das ilícitas a mais utilizada é a maconha. Estudos sugerem que a religião pode atuar como um fator protetor contra o uso de substâncias, mas essa relação ainda é pouco investigada no contexto universitário brasileiro. Estratégias de coping referem-se aos métodos utilizados por indivíduos para enfrentar e manejar o estresse e desafios emocionais. Essas estratégias ajudam a mitigar o impacto negativo de situações adversas, promovendo formas mais eficazes de lidar com problemas e emoções difíceis no dia a dia. Este estudo busca explorar a relação entre a estratégia de coping, religiosidade e o uso de drogas, de maconha, álcool e tabaco, em estudantes universitários, visando contribuir para a compreensão de possíveis fatores que podem influenciar comportamentos de risco nessa população. Trata-se de um estudo quantitativo, transversal e de alcance correlacional. Foram objeto do estudo 505 participantes de diversas regiões do Brasil, sendo a maioria do gênero feminino (67,9%; N=343) e com idade média de 25 anos (dp=7, 53 anos). Os instrumentos utilizados foram o Teste de Triagem do Envolvimento com Álcool, Cigarro e Outras Substâncias (ASSIST) e pelo Fator Religiosidade da escala Brief COPE, composta por 28 itens organizados em 14 fatores, utilizados para avaliar diferentes estratégias de coping. A consistência interna dos fatores na versão brasileira varia entre α = 0,66 e α = 0,90, indicando uma boa confiabilidade do instrumento para medir estratégias como o coping. Inicialmente, foi realizado o teste de Kolmogorov-Smirnov no soft-
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