237 XXXI MOSTRA UNISINOS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA De 28/10/2024 a 01/11/2024 Unisinos São Leopoldo Ciências da Saúde - PPG em Psicologia Autor(a): Daiane Formolo Portinho Coautor(es): Debora Becker, Bruna Oliveira Scheffel Modalidade de Bolsa: PIBIC/CNPq - Unisinos Orientador(a): Profa. Dra.Tagma Marina Schneider Donelli COMPREENDENDO A PRESENÇA DAS MÍDIAS DIGITAIS NAS FAMÍLIAS COM BEBÊS: UM ESTUDO EXPLORATÓRIO O uso cada vez mais frequente de telas por bebês levanta preocupações sobre o impacto no desenvolvimento infantil e na qualidade da interação parental. Estudos mostram que a exposição precoce e prolongada a dispositivos digitais pode prejudicar o desenvolvimento cognitivo, emocional e social das crianças e afetar as interações pais- -filhos. A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) recomenda evitar telas antes dos 24 meses, exceto para videochamadas, e limitar o tempo após essa idade. Nos primeiros anos, os bebês dependem das interações sociais para desenvolver comunicação, autonomia e apego seguro. O uso excessivo de telas, tanto por parte dos pais quanto dos bebês, compromete essas interações e a formação de vínculos afetivos. Este estudo qualitativo e exploratório tem como objetivo compreender como os pais de bebês de 18 a 36 meses utilizam e disponibilizam mídias digitais para os seus bebês. A pesquisa é derivada do projeto intitulado “Uso de mídias digitais em famílias com bebês”. Os dados foram coletados por um questionário online com participantes residentes no Brasil com bebês nessa faixa etária. A análise temática foi o método escolhido para explorar os dados, e concentrou-se em cinco temas principais: características das mídias utilizadas, padrões de uso das mídias, motivos para a disponibilização de telas ao bebê, comportamento dos bebês em resposta ao uso de telas, e impactos no relacionamento familiar. Participaram do estudo 44 genitores com idade média de 34 anos e ensino superior completo (n=27). Seus bebês tinham idade média de 28 meses, e a maioria (n=28) frequentava uma escolinha. Amaioria dos participantes residia no Rio Grande do Sul (n=28). Os resultados preliminares mostram que a maioria dos cuidadores usam telas com os filhos emmomentos específicos, como durante as refeições ou tarefas. Os principais motivos são comunica-
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