XXXI Mostra Unisinos de Iniciação Científica e Tecnológica

239 XXXI MOSTRA UNISINOS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA De 28/10/2024 a 01/11/2024 Unisinos São Leopoldo Ciências da Saúde - PPG em Psicologia Autor(a): Gabriel da Silva Marques Modalidade de Bolsa: PIBIC Orientador(a): Profa. Dra. Clarisse Pereira Mosmann COPARENTALIDADE E SINTOMATOLOGIA EM ADOLESCENTES: UMA PERSPECTIVA DE REDES A coparentalidade diz respeito ao envolvimento conjunto de dois adultos nas responsabilidades ligadas à criação e cuidado de crianças/ adolescentes com o objetivo de promover bem-estar para os filhos. Inclui a forma como a dupla se relaciona, divide tarefas, se apoiam ou se opõem no manejo de seus papéis coparentais. Há evidências empíricas longitudinais que associam fatores da coparentalidade com aparição de sintomas clínicos em filhos adolescentes. O tema tem sido amplamente pesquisado devido à grande incidência e impacto que podem causar às etapas do desenvolvimento. Portanto, o presente estudo tem por objetivo explorar, de forma topográfica, diferenças nos fatores da coparentalidade em redes estimadas com membros de díades coparentais, com filhos com e sem sintomas clínicos. Realizou- -se um estudo quantitativo, transversal e explicativo. Os participantes foram recrutados por conveniência. No grupo clínico, obteve-se 91 membros de díades coparentais que dividem cuidados de um adolescente, majoritariamente do gênero feminino (93,4%), com idade média de 43,2 anos (DP=8,1), casados (49,5%), com ensino superior incompleto (26,4%) e renda de até 2 salários mínimos (29,7%). Já o grupo não clínico constitui-se por 126 membros de díades coparentais que dividem cuidados de um adolescente, majoritariamente mulheres (86,3%), com idade média de 46 anos (DP=6,6), casados (64,3%), com pós-graduação (45,2%) e renda de até dois salários mínimos (24%). Responderam, de forma online, um Questionário Sociodemográfico, o Questionário de Capacidades e Dificuldades (SDQ), e a Escala de Relação Coparental. A divisão entre os grupos clínicos e não clínicos se deu pelos escores no SDQ. As análises foram realizadas no software JASP. Estimou-se um modelo gráfico gaussiano, regularizada por l1 (LASSO) com a seleção do modelo EBIC para garantir que os parâmetros espúrios fossem colocados precisamente em zero. A rede de não clínicos apresentou mais conexões e menor esparsidade.

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