246 XXXI MOSTRA UNISINOS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA De 28/10/2024 a 01/11/2024 Unisinos São Leopoldo Ciências da Saúde - PPG em Psicologia Autor(a): Pâmela da Motta Broilo Modalidade de Bolsa: UNIBIC – Unisinos Orientador(a): Murilo Ricardo Zibetti Coorientador(es): Prof. Dr. Tonantzin Ribeiro Gonçalves ESTRESSE DIGITAL: EVIDÊNCIAS DE VALIDADE DO INSTRUMENTO DIGITAL STRESS SCALE NO CONTEXTO BRASILEIRO Uma pesquisa realizada na população brasileira, em 2023, registrou que 88% das pessoas com mais de 10 anos de idade utilizavam a internet, 94,6% utilizavam para conversar por chamadas de voz ou vídeo e 91,1% para enviar ou receber mensagens de texto, voz ou imagens. Percebe-se um aumento contínuo na utilização de aparelhos eletrônicos, assim como uma preocupação com o estresse que o uso de aplicativos e redes sociais pode causar nas pessoas. Diante desse cenário, muitos pesquisadores dedicaram-se à pesquisa de construtos como o estresse digital, que caracteriza-se como uma resposta fisiológica, afetiva e comportamental diante da utilização das mídias digitais. Para mensurar o construto, foi criada a Digital Stress Scale (DSS), que considera 5 domínios para a manifestação do estresse digital: sobrecarga de conexão, ansiedade de aprovação, estresse de disponibilidade, medo de perder oportunidades e vigilância online. Com a intenção de utilizar essa escala no contexto brasileiro, o presente estudo teve como objetivo avaliar as evidências de validade da Escala Multidimensional de Estresse Digital (EMED) no Brasil. Para a validação da escala, a EMED foi aplicada em uma ampla amostra de universitários, juntamente com um questionário sociodemográfico padronizado e pré-testado. Os instrumentos foram aplicados, por uma equipe treinada, em alunos do curso de medicina de uma universidade de Mineiros-GO. A aplicação ocorreu em sala de aula e todos os estudantes do curso foram convidados. No presente estudo, foram incluídos dados de 457 estudantes que responderam a EMED. A média de idade foi de 23,3 anos (DP=4.5), 92,3% da amostra não trabalhava (n=418), 65,1% declarou-se como branca (n=297) e 27,6% parda (n=126). Quanto ao gênero, haviam 65,5% mulheres cis (n=290), 33,6% homens cis (n=149), 0,7% mulheres trans (n=3) e
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