255 XXXI MOSTRA UNISINOS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA De 28/10/2024 a 01/11/2024 Unisinos São Leopoldo Ciências da Saúde - PPG em Psicologia Autor(a): Henrique Boeira Koch Modalidade de Bolsa: PROBIC / Fapergs Orientador(a): Profª Dra. Clarisse Pereira Mosmann IMPACTOS DOS ESTILOS DE APEGO NA APROVAÇÃO COPARENTAL: UMA ANÁLISE DE REGRESSÃO LINEAR MÚLTIPLA A coparentalidade refere-se a como pais ou responsáveis compartilham e tomam decisões conjuntas na criação dos filhos. Trata-se de um subsistema fundamental da dinâmica familiar, impactando tanto o bem-estar dos pais quanto o desenvolvimento emocional e comportamental dos filhos. Quando os responsáveis colaboram de forma eficaz, isso tende a gerar um ambiente familiar mais estável e positivo. Um modelo teórico sobre a coparentalidade, indica que uma das dimensões positivas da coparentalidade é a aprovação coparental, que se refere a como o parceiro valoriza e reconhece positivamente o desempenho do outro na função parental, refletindo o nível de concordância e apoio entre o casal em relação às suas responsabilidades como pais. Porém, existem fatores individuais dos indivíduos que podem estar relacionados ao exercício mais saudável ou não da coparentalidade. Os estilos de apego (evitativo, ansioso e seguro), que se formam na infância, podem influenciar o modo como os pais se relacionam entre si, e consequentemente, a maneira como executam a coparentalidade. O estilo de apego evitativo refere-se ao desconforto com a proximidade e a interdependência, o que gera e canaliza tentativas do sujeito permanecer contido e autossuficiente. Já o estilo ansioso indica o medo de rejeição ou do abandono, a falta de confiança no seu próprio valor como parceiro de relacionamento, e na capacidade de manter uma parceria eficaz no relacionamento. Dessa forma, esse estudo pretende analisar a relação entre estilos de apego evitativo e ansioso com a aprovação coparental. Especificamente, busca-se verificar se esses dois estilos de apego predizem significativamente a percepção de aprovação coparental entre parceiros. Trata-se de um estudo quantitativo, transversal e explicativo. Esse estudo contou com a participação de 217 indivíduos residentes no Rio Grande do Sul. Majoritariamente do gênero feminino (89,3%), pós-
RkJQdWJsaXNoZXIy MjEzNzYz