303 XXXI MOSTRA UNISINOS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA De 28/10/2024 a 01/11/2024 Unisinos São Leopoldo Ciências Exatas e da Terra - PPG em Geologia Autor(a): Jenifer dos Santos Cruz Coautor(es): Gabriel Magnus Pereira da Silva, Oscar Strohschoen Junior, Fernanda Luft-Souza Modalidade da Bolsa: PIBIT CNPq 405679/2022-0 Orientador(a): Prof. Dr. Gerson Fauth ANÁLISE QUALI-QUANTITATIVA DE FORAMINÍFEROS BENTÔNICOS DA FORMAÇÃO RIACHUELO (APTIANO–ALBIANO) DA BACIA SERGIPE-ALAGOAS, BRASIL Os foraminíferos, surgidos no Cambriano, há cerca de 570 milhões de anos, são protistas unicelulares que constroem tecas, estruturas semelhantes a conchas. Esses organismos são divididos em planctônicos, que flutuam na coluna d’água, e bentônicos, que vivem no fundo marinho. Os foraminíferos bentônicos, importantes para análises ambientais, fornecem informações sobre variações paleoecológicas locais de ambientes marinhos e são amplamente utilizados em estudos paleogeográficos e paleoambientais. Este trabalho visa identificar os morfotipos e a abundância de foraminíferos bentônicos em sedimentos do afloramento São José, na Formação Riachuelo, Bacia Sergipe-Alagoas, localizado no município de Riachuelo, nordeste do Brasil. A bacia, formada durante o Cretáceo, abrange os estados de Sergipe e Alagoas sendo caracterizada por uma sequência geológica de margem passiva, influenciada por variações do nível do mar e estruturação tectônica. Foram coletadas e processadas em laboratório 14 amostras da Pedreira São José (SJ-2), com sedimentos datados entre o Aptiano e Albiano (Cretáceo). A triagem foi realizada a partir da lavagem das amostras em peneiras de 125 e 250 µm, seguida de secagem a 60°C e separação manual dos foraminíferos (piking). Foram examinadas seis amostras para análise quali-quantitativa dos foraminíferos bentônicos. Das amostras analisadas, foram identificados 14 espécimes de foraminíferos bentônicos na amostra de 3 m, 3 espécimes na amostra de 12 m, 671 espécimes na amostra de 17 m e 1.271 espécimes na amostra de 17,5 m. Nas amostras 11 m e 13 foram recuperados ostracodes. Nas amostras estudadas houve predominância de morfogrupos infaunais, seguidos por epifaunais com
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