318 XXXI MOSTRA UNISINOS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA De 28/10/2024 a 01/11/2024 Unisinos São Leopoldo Ciências Exatas e da Terra - PPG em Geologia Autor(a): Victória Herder Sander Coautor(es): Mauro Daniel Rodrigues Bruno; Gustavo Nunes Aumond; Cleber Fernandes Alves; Edna de Jesus Francisco Tungo Modalidade de Bolsa: TCC Orientador(a): Prof. Dr. Gerson Fauth UMA PERSPECTIVA GEOQUÍMICA DOS NANOFÓSSEIS CALCÁRIOS EM TEPHRA DO PLATÔ DE SÃO PAULO: APLICAÇÃO DE LUZ SÍNCROTRON PARA ANÁLISE BIOGEOQUÍMICA O fitoplâncton marinho é composto por uma vasta diversidade de microrganismos que respondem de maneira variada as mudanças físico-químicas da coluna d’água. No registro fóssil, é possível estudar o fitoplâncton marinho por meio dos nanofósseis calcários. Entre os grupos que compõem o fitoplâncton, destacam-se os cocolitoforídeos, organismos abundantes no registro fóssil. A importância deste grupo dá-se a sua rápida resposta as modificações da coluna d’água, bem como ao aumento de nutrientes, sendo o aporte de sedimento um destes fatores, bem como o impacto do vulcanismo nas assembleias de nanofósseis calcários. Nesse contexto, este estudo busca explorar a interação entre os depósitos de cinzas vulcânicas (tephra) e as assembleias de nanofósseis calcários, com o objetivo de compreender suas respostas preservacionais e paleoecológicas. Para tanto, foram aplicadas diversas técnicas de análise, incluindo bioestratigrafia, geoquímica, biogeoquímica e morfometria. Onze amostras foram estudadas, provenientes do DSDP Leg 39 – Site 356, sendo três delas provenientes do tufo vulcânico e as demais compostas por carbonatos pelágicos. Essas amostras foram coletadas a aproximadamente 680 km da costa brasileira, na região conhecida como Platô de São Paulo. A preparação das amostras para bioestratigrafia e morfometria seguiu metodologias de smear-slide e decantação aleatória, e o material foi analisado com microscopia óptica, utilizando uma objetiva de 100x. As análises geoquímicas incluíram fluorescência de raio-X (FRX) e medições de mercúrio (Hg), enquanto para os estudos de biogeoquímica necessitou-se de resultados de altíssima resolução que foram realizados no acelerador de partículas, com análises
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