370 XXXI MOSTRA UNISINOS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA De 28/10/2024 a 01/11/2024 Unisinos São Leopoldo Ciências Humanas - PPG em Filosofia Autor(a): Guilherme Rosa Modalidade de Bolsa: PIBIC/CNPq Orientador(a): Prof. Dr. Denis Coitinho Silveira A RESPOSTA DE FRICKER PARA O PROBLEMA DA INJUSTIÇA EPISTÊMICA: UMA ANÁLISE O presente trabalho é a continuação da pesquisa sobre o problema da injustiça epistêmica, que foi apresentado anteriormente com o título “Para que serve o conceito de injustiça epistêmica?”. Sendo assim, este trabalho realizará uma análise da resposta da Miranda Fricker para o problema da injustiça epistêmica (o desenvolvimento de virtudes) e uma análise às críticas feitas à Fricker, visando atingir o objetivo de propor uma solução para o problema desta injustiça. Desse modo, o trabalho é dividido nas seguintes partes: 1) a resposta da Fricker para o problema da injustiça, o desenvolvimento de virtudes: a virtude da justiça testemunhal e a virtude da justiça hermenêutica; 2) críticas a resposta da Fricker, constituindo-se duas críticas: uma situacionista (o caráter virtuoso não é um móbil confiável para a ação e, talvez, seja psicologicamente impossível desenvolver tais virtudes) e a outra de que as virtudes devem ser institucionais e não individuais; 3) Respostas às críticas; e, por fim, 4) Conclusão e considerações finais. A metodologia do trabalho consiste em pesquisa bibliográfica, cuja as fontes principais são: o livro “Injustiça Epistêmica: o poder e a ética do conhecimento”, o artigo “Replies to Alcoff, Goldberg, and Hookway on Epistemic Injustice” e o artigo “Evolving Concepts of Epistemic Injustice” de Miranda Fricker; o artigo “There’s No (Testimonial) Justice” de Benjamin R. Sherman; e “Epistemic Justice as a Virtue of Social Institution” de Elizabeth Anderson. Isto posto, a conclusão do trabalho é a seguinte: sendo a injustiça epistêmica um problema que não concerne apenas ao indivíduo a proposta de virtudes individuais não pode ser uma solução para o problema como um todo, no entanto, isso não significa que deve-se abrir mão das virtudes, porque, no final, precisamos de indivíduos que deem o devido crédito às pessoas ou que, pelo menos, não irão descredibilizar o testemunho de outros com base em preconceitos identitários. Portanto,
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