XXXI Mostra Unisinos de Iniciação Científica e Tecnológica

533 XXXI MOSTRA UNISINOS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA De 28/10/2024 a 01/11/2024 Unisinos São Leopoldo Engenharias - PPG em Engenharia Civil Autor(a): Larissa Carine Sobreira Modalidade de Bolsa: PIBIC Orientador(a): Profa. Dra. Marlova Piva Kulakowski A INFLUÊNCIA DO PROCESSO DE CALCINAÇÃO NA ATIVIDADE POZOLÂNICA DE ARGILAS CAULINÍTICAS – UMA REVISÃO DA LITERATURA O processo de ativação térmica das argilas cauliníticas, ou calcinação, proporciona uma transformação na estrutura cristalina do argilomineral através do consumo de hidroxila que conecta a sílica à alumina em sua estrutura molecular. Portanto, este argilomineral apresenta na fase amorfa, significativa reatividade pozolânica. Em matrizes cimentícias, sílica e alumina são disponibilizadas para reagir com o hidróxido de cálcio gerando novos produtos hidratados, logo, a importância de uma ativação térmica adequada. Vários fatores podem interferir no processo de ativação térmica, incluindo aspectos externos à amostra como o tipo de equipamento utilizado na calcinação, a temperatura e o patamar de queima, tipo de resfriamento, entre outros. Além disso, falta um consenso acerca de qual método utilizar para verificar a reatividade dos argilominerais após a ativação térmica. Portanto, este trabalho tem como objetivo realizar uma revisão da literatura nacional e internacional a fim de elucidar quais métodos estão sendo adotados para calcinação e avaliação da atividade pozolânica de argilas cauliníticas incorporadas em matrizes de cimento Portland. Para tanto, foi empregada a metodologia denominada ProKnow-C (Knowledge Development Process-Constructivist) preconizado por Ensslin et al. (2010). Este método norteou a busca e determinação do portifólio bibliográfico utilizado como referência para avaliar e discutir os resultados deste estudo. Assim, foram estabelecidos 4 grupos de palavras-chave e a busca foi realizada em 5 bases de busca de acesso aberto amplamente utilizada pela comunidade acadêmica. A pesquisa resultou em 25 artigos científicos publicados entre os anos de 2015 a 2024. Dentre esses, 76% dos autores utilizaram como equipamento de calcinação a mufla de laboratório, 4% optaram por forno rotativo, 4% forno flash, 4% forno tubular e 12% não especificaram. As temperaturas de calcinação variaram entre 400 a

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