XXXI Mostra Unisinos de Iniciação Científica e Tecnológica

578 XXXI MOSTRA UNISINOS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA De 28/10/2024 a 01/11/2024 Unisinos São Leopoldo Engenharias - PPG em Engenharia Civil Autor(a): Vitória Borba Pilar Modalidade de Bolsa: UNIBITI Orientador(a): Prof. Dr. Marcelo Oliveira Caetano MONITORAMENTO DA ABSORBÂNCIA UV254 PARA ESTIMAR A REMOÇÃO DE FÁRMACOS EM ESGOTOS SANITÁRIOS APÓS O TRATAMENTO COM OZÔNIO: ESTUDO DE CASO NA ETE UNISINOS Com a industrialização, uma grande quantidade de produtos químicos tem sido criada e expelida no meio ambiente. Esses produtos têm em sua maioria origem antrópica e têm sido detectados no solo, na água e no ar, sendo chamados de micropoluentes orgânicos. Apesar de a concentração desses contaminantes ser variável, alguns apresentam ocorrência generalizada nas matrizes aquáticas, como os fármacos, que foram encontrados em concentrações bem acima dos níveis seguros em diversos países ao redor do mundo e têm potencial de causar efeitos nocivos tanto para saúde humana quanto para os ecossistemas como um todo. Os esgotos sanitários e até mesmo as estações de tratamento de esgotos (ETEs) são importantes meios de contaminação do meio ambiente por esses poluentes visto que os métodos tradicionais de tratamento de efluentes não são eficientes em removê-los, e atualmente os meios para detectá-los são complexos e caros. O ozônio é eficaz na remoção de diversos compostos orgânicos e inorgânicos, incluindo micropoluentes. Assim, este estudo buscou avaliar a eficiência do ozônio na redução de fármacos na ETE Unisinos, no Campus de São Leopoldo/RS através da análise da absorbância UV254. A remoção média de absorbância UV254 após o tratamento aplicado na ETE foi de 54%, já para DQO este valor foi de aproximadamente 52%. A análise estatística referente ao estudo do decréscimo de fármacos apontou diferenças significativas de absorbância UV254 apenas entre o esgoto bruto e após o tratamento UASB. Não foram encontradas diferenças significativas após tratamento CBR e o ozônio. Resultados semelhantes foram obtidos para o parâmetro DQO. Estes dados contradizem as hipóteses desta pesquisa, que previam a eficiência de tratamento por ozônio na remoção de

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