613 XXXI MOSTRA UNISINOS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA De 28/10/2024 a 01/11/2024 Unisinos São Leopoldo Engenharias - PPG em Engenharia Mecânica Autor(a): Andre Chaves Monteiro Modalidade de Bolsa: PIBITI Orientador(a): Profa. Dra. Jacqueline Biancon Copetti PRODUÇÃO DE NITROGÊNIO SLUSH PARA CRIOPRESERVAÇÃO DE MATERIAL BIOLÓGICO A criogenia é um campo de estudo que vem apresentando um grande potencial, o estudo de como alcançar baixíssimas temperaturas e de como diversos materiais reagem ao serem submetidos a tais condições, teve grandes avanços principalmente nas últimas décadas com a descoberta do processo de vitrificação, no qual o material não sofre congelamento, mas em decorrência a uma elevada taxa de transferência de calor e baixíssimas temperaturas, ele alcança um estado vítreo. Tal processo é especialmente interessante no campo da criopreservação de material biológico, tendo em vista que esses materiais em sua maioria possuem quantidade considerável de moléculas de água em sua composição que ao passarem pelo processo de congelamento expandem e formam cristais que danificam as células prejudicando a amostra, evento que não acontece quando ocorre o processo de vitrificação. E na área de criopreservação de materiais biológicos um ponto crítico encontra-se exatamente nas metodologias e processos empregados para transferência de calor, visto isso, uma das estratégias de otimização está no estudo e inovações a respeito do fluido criogênico utilizado no processo. O nitrogênio líquido (LN2) é o fluido mais utilizado nos processos de criopreservação por imersão. No entanto, nestas condições o principal impedimento para aumentar a taxa de resfriamento, é que o LN2 vaporiza perto da superfície da amostra quando esta é mergulhada diretamente devido à grande diferença de temperatura, se observando o efeito Leidenfrost. Uma manta de vapor é formada ao redor da superfície externa do reservatório da amostra provocando uma queda drástica no coeficiente de transferência de calor entre a superfície e o refrigerante, uma vez que esta manta funciona como um isolante térmico, dificultando o processo de transferência de calor. Entretanto resultados promissores podem ser alcançados com a utilização do nitrogênio, porém não na fase líquida, mas sim na forma de nitrogênio Slush (SN2), que é o
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