XXXI Mostra Unisinos de Iniciação Científica e Tecnológica

711 XXXI MOSTRA UNISINOS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA De 28/10/2024 a 01/11/2024 Unisinos São Leopoldo CURRICULARIZAÇÃO DA EXTENSÃO E O DIREITO À CIDADE: UM RELATO DE VIVÊNCIAS DO CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO DA UNIVERSIDADE DO VALE DO TAQUARI - UNIVATES Luíza Malvessi Lagemann (apresentadora) Jamile Weizenamann O vínculo entre a extensão e a formação do estudante é um dos aspectos mais importantes de uma ação extensionista (FORPROEX, 2012). No curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade do Vale do Taquari, a relação dialógica é articulada pelos projetos de extensão do curso Habitar Bem, Interarte e Semeia EMAU (Escritório Modelo de Arquitetura e Urbanismo) junto às comunidades da região. Com isso, no semestre de 2024A, a curricularização da extensão vinculada aos componentes curriculares Morar Social e Semear no Território, do 5° semestre da graduação, teve como foco nos bairros Santo Antônio e Conservas, que representam parte da periferia mais vulnerável de Lajeado. As ações seguiram a metodologia organizada pelos docentes com apoio dos projetos de Extensão, onde primeiro foi realizado o levantamento da demanda junto aos moradores; depois, discutida qual a melhor intervenção; e por fim, desenvolveu-se a atividade pertinente a cada componente curricular e comunidade foco. Na disciplina Semear o Território, os alunos visitaram a Escola Santo Antônio e conversaram com uma moradora do Residencial Novo Tempo, observando questões de raça, educação, repressão policial, maternidade, pretensão profissional, entre outros. Já na disciplina de Morar Social, realizou-se uma caminhada pelo bairro Conservas, conversando com a população, e uma roda de conversa com três moradores do Residencial Novo Tempo, questionando sobre a situação da moradia. Com isso, permitiu-se concretizar ações junto à comunidade, como a pintura do muro interno da escola, dando mais cor a um ponto importante do bairro. Essa ação, em parceria com o projeto de extensão Interarte da UNIVATES, foi feita com a turma do 6° ano e estudantes, guiados por um profissional de graffiti voluntário. Com a troca de saberes e participação conjunta, se conheceu os anseios das crianças e trouxe sentido para os estudantes ao tema da

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