XXXI Mostra Unisinos de Iniciação Científica e Tecnológica

86 XXXI MOSTRA UNISINOS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA De 28/10/2024 a 01/11/2024 Unisinos São Leopoldo Ciências Biológicas - PPG em Biologia Autor(a): Eduarda Alano Stopassola Modalidade de Bolsa: PIBITI/CNPq Orientador(a): Prof. Dr. Juliano Morales Oliveira POTENCIAL DENDROCRONOLÓGICO DE ARAUCARIA COLUMNARIS CULTIVADAS NO SUL DO BRASIL Araucaria columnaris é uma conífera nativa da Nova Caledônia, e tem a sua distribuição geográfica amplamente expandida com fins ornamentais, especialmente pelo seu caule inclinado. Outras Araucariaceae, como Agathis robuste, A. araucana e A. angustifolia são espécies que formam anéis de crescimento anuais e codatáveis, sendo empregadas em estudos dendrocronológicos. Um estudo realizado com árvores de A. columnaris cultivadas no sudeste do Brasil, reportou anéis de crescimento, que embora de difícil delimitação, eram codatáveis. No entanto, a influência do clima no sinal comum observado não foi avaliada naquele estudo. A presente pesquisa buscou avaliar o potencial dendrocronológico de exemplares de A. columnaris cultivadas no sul do Brasil. Para tanto buscamos responder se árvores de A. columnaris formam anéis de crescimento distinguíveis, codatáveis dentro e entre árvores, e neste caso, qual a influência do clima no sinal comum observado. Para o estudo, coletou-se, com o auxílio de um trado de incremento, um total de 11 amostras, de 4 indivíduos de A. columnaris. Os exemplares amostrados localizam-se no campus da Universidade do Vale do Rio do Sinos, na cidade de São Leopoldo/RS. As amostras foram coletadas no mês de outubro de 2023. O estudo dos anéis e a análise dos resultados se deu com a utilização dos softwares Cdendro, CooRecorder e COFECHA, os quais têm o objetivo de auxiliar nos procedimentos de mensuração dos anéis e de datação das amostras. As amostras de A. columnaris apresentaram anéis de crescimento pouco distintos, com uma transição sutil e gradual entre anéis de crescimento adjacentes, não sendo possível identificar com clareza o limite dos anéis. Também, as amostras com trado não permitiram concluir a respeito da continuidade tangencial dos anéis, não sendo possível afirmar se os anéis apresentam um padrão de formação confluente, em cunha ou sem

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