90 XXXI MOSTRA UNISINOS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA De 28/10/2024 a 01/11/2024 Unisinos São Leopoldo Ciências Biológicas - PPG em Biologia Autor(a): Amanda da Silva Paim Modalidade de Bolsa: PIBITI/CNPq Orientador(a): Prof. Dr. Alexandro Marques Tozetti REAPROVEITAMENTO DE SMARTPHONES COMO FERRAMENTA DE MONITORAMENTO DA BIODIVERSIDADE O monitoramento da fauna é fundamental para a conservação da biodiversidade. Ele inclui a elaboração de listas de espécies e a descrição de sua atividade. O registro do áudio ambiental feito por gravadores autônomos vem sendo amplamente usado para esse tipo de monitoramento. Mas o elevado custo desses gravadores é um fator limitante a sua aplicação. O reaproveitamento de smartphones “obsoletos”, pode ser uma boa alternativa: são equipamentos baratos e seu reuso é uma prática alinhada com ações para a sustentabilidade. Nesse estudo testamos a eficiência de smartphones no monitoramento da vocalização de anfíbios. Usamos quatro smartphones para avaliar realizar os testes: (a) raio de captação do áudio (qual distância máxima na qual é capaz de registrar a vocalização); (b) qualidade da gravação: eficiência com que pesquisadores identificavam as espécies registradas em comparação a gravadores profissionais. Para (a), fizemos testes em uma área aberta (Parcão de Novo Hamburgo/RS), em que o áudio com a vocalização de cinco das espécies de anfíbios (Leptodactylus gracilis, Boana faber, Dendropsophus minutus, Physalaemus lisei e Physalaemus gracilis) era reproduzido por uma caixa de som portátil (JBL GO 3). A reprodução foi feita sem interrupção a 60 dB. Esse áudio foi gravado pelos smartphones posicionados a três distâncias da caixa de som (40m, 50m e 60m). Essas distâncias foram definidas com base em estudo piloto. O mesmo procedimento foi feito usando um gravador profissional para comparações. As gravações foram extraídas e separadas em trechos de áudio agrupados por aparelho e por distância. Esses trechos foram apresentados de forma aleatória a diferentes pesquisadores com experiencia em bioacústica de anfíbios. Cada pesquisador ouviu 15 trechos (combinação de 4 smartphone + 1 gravador em três distância distintas). Não foi informado a eles quais nem quantas espécies cada áudio teria. Nas grava-
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